Acho engraçado quando as amigas que entram aqui me dizem que gostam do que leem. Tomo como sinceros os elogios.
A graça está em ser assim com as meninas e o inverso total com os meninos. Quando converso com os meus amigos meninos e ouso aconselhá-los sobre qualquer assunto, parece que eu ainda me faço entender. Mas quando são os meus sentimentos a impressão que me dá é que sou um bêbado querendo contar uma história. Noto que as informações chegam confusas e distorcidas. Onde fica a tal clareza nessas horas, afinal?
Notei também que tenho algo muito forte que jamais admitiria em outros tempos: Orgulho. Tenho uma relação estranha e não muito clara com meu orgulho. Ele aparece mais forte quando não sinto valorizados os meus sentimentos, quando duvidam da minha capacidade (principalmente a intelectual), ...
Mas passei a notar que esse orgulho me impede de pedir, de dizer com todas as letras o que estou sentindo em determinado momento. Pior: as pessoas encaram isso como frieza. Não é. Não é frieza porque dói profundamente, eu só não consigo expôr. Não é frieza porque é como uma chama, que fosse tão maior do que comporta o seu recipiente e eu simplesmente a abafasse para evitar que o fogo se espalhasse.
Talvez eu aparente, por vezes, ser mais pacífica do que sou interiormente. Essa imagem não engana nem até o segundo contato.
Então não é que me faltem sentimentos. Sobram. E junto a todos eles vem a dúvida, a incerteza. Me calo, algumas vezes (e geralmente nas coisas mais importantes) por não saber se devo ou não expôr tudo o que penso e sinto sobre determinado fato. Meus rompantes são internos e imediatos. Mas os processo por um cérebro confuso antes de exteriorá-los. E eu não gosto de me expôr (Engraçado dizer isso escrevendo para qualquer um ler mas é real). Não gosto de me tornar vulnerável, de me sentir desprotegida (Fui fake por um tempo para sentir que não era eu me expondo, contando meus problemas, falando de mim. Para reaprender o caminho da sinceridade comigo mesma que me trouxe até aqui).
Uma grande amiga me contou que um exnamorado meu disse a ela que eu não tinha os mesmos sentimentos por ele, que , por vezes, era fria. Então hoje quando me contive em dizer o que realmente estava sentindo e como estava me doendo determinada situação me lembrei das palavras dela. Nunca tinha me visto assim. Na verdade, ainda não me vejo. Só descobri que essa é a visão que as pessoas tem, é a forma que dá para analisar as poucas informações que eu deixo transparecer.
E cheguei a dizer ao belo moço que me acha "fria" que de nada me adianta o orgulho se ele se fosse da minha vida. Ou seja, meu orgulho tem certa noção. Como eu, sabe a hora de bater em retirada.
sábado, 23 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Grafologia e Numerologia

Fazendo uma faxina pré-formatação, para evitar sobrecarregar o backup também, encontrei resultados de teste de Grafologia, Numerologia, entre outras coisas. E elas me analisam da seguinte forma:
Numerologia:
Com qualidades de filósofo, você é um pensador atraído por realidades diversas do mundo material. É um professor nato ou escritor. Como observador atento, meticuloso, paciente, equilibrado, intuitivo e com grande capacidade de análise, é incapaz de aceitar novos conhecimentos como verdades absolutas. Primeiro pesquisará para poder fazer uma síntese adequada. Trata-se de alguém que não aceita dogmas. Devido a esta forma de conduzir sua mente prefere as atividades solitárias quando dedica-se integralmente à aquisição de conhecimentos, à pesquisa e à meditação. Consequentemente é pessoa de poucos amigos. Poucos o compreendem devido à esta imagem misteriosa que apresenta ao mundo. O trabalho artesanal não o atrai. Sua felicidade imediata consiste em compartilhar seu trabalho com outras pessoas. Evite a melancolia, a introspecção, a preguiça, a impaciência, a indiferença e a tendência ao uso de drogas. Vincula-se a religiosidade, triunfo sobre a matéria, fé e intelecto. Seus símbolos ocultos são o Carro, o Querubim com a espada chamejante. Sua vibração é lunar. Sua marca é sabedoria.
O número do seu destino: 8
Ser centro de atenções e líder no mundo dos negócios é o seu sonho mais íntimo.
Grafologia:
- Sanguíneo: São pessoas cuja letra é caligráfica (letra "de mão"), grande, arredondada e cheia de enfeites. Revela pessoas joviais, sedutoras, que adoram ser objeto de admiração do outro. São altamente sexuais e sedutoras. Na maioria dos casos são ótimas companhias, porque são alegres, extrovertidas e detestam a rotina. São muito intensos em seus sentimentos e com a mesma força que se entregam em uma relação, saem dela. Fazem tudo para agradar e defender a pessoa que amam. Tendem ao ciúme excessivo.

Concordo com quase tudo. Discordo apenas da parte do "trabalho manual". Quer dizer eu tentei. Acho lindo. Tricô com duas agulhas. Crochê eu aprendi a fazer aquela primeira carreirrinha e nada mais. Mas e o biscuit? Fiz uns 80 potinhos com bebêzinhos de biscuit para o meu chá de bebê. Queria que fosse algo único. Fiz a tampa de pequenos potinhos de vidro com bebês de roupinhas de várias cores: azuis, amarelos, marrons, verdes,... e os enchi com balas de gomas por serem bem coloridas.
Acho lindo o artesanato. Se eu tivesse mais tempo entre ser mãe, filha, irmã, amiga, vizinha, universitária, funcionária pública entre outras funções me dedicaria a essas atividades.
Os tais potinhos eu fiz porque vinha de um ritmo alucinante de trabalho quando me vi grávida e as pessoas simplesmente não queriam me deixar fazer o que era natural para mim.
Ir comprar mercadoria e trazer as sacolas e carrinhos diariamente. Passar o dia todo num dos maiores pólos de compras de São Paulo. Acordar cedo, dormir mal e pouco (Isso, na verdade, meu próprio corpo reivindicou).
Tentei nessa época fazer outros cursos também mas foi só a barriga crescer mais um pouquinho que a empolgação terminou. Terminar os biscuit virou uma obrigação. Mas amei o resultado final.
Aliás, aprendi as técnicas sozinha. Um dia, saindo do banco comprei umas revistas e comecei a me munir de material: rolos simples e decorados, cola branca, massa pronta de todas as cores, olhinhos, verniz, pincéis, enfim uma enorme variedade de coisas.
Me ocupava entre as visitas a obstetra (que eram quase uma viagem mas que valeram muito a pena) e as idas e vindas a lojas e feiras atrás de completar o enxoval.
Vai ver a Numerologia tem razão.
sábado, 16 de janeiro de 2010
O zoo e o Haiti
Exausta! É assim que eu me encontro nesse momento. Fomos ao zoo hoje. Muito bom. Por alguns momentos lembrei que pessoas estão soterradas debaixo de escombros no caos em que se tornou a capital haitiana. Dá culpa, sabe?
O que gastamos comprariam, no mínimo, 75 kg de arroz ou inúmeros litros de água. Quantas pessoas isso alimentariam? Quantas seriam salvas com esse dinheiro? E se fosse todo o faturamento do zoo?
Olhar o mundo dessa forma me faz pensar se há lógica na nossa lógica. Tem uma citação da Bíblia (Que para mim é um livro de boas intenções, em partes. Que maravilha seria viver em um mundo onde os homens tratam o próximo “como a si mesmo”!) que diz que o que o certo para nós é piração para Deus. Longe de ser Deus, acho que muita coisa na lógica da política e distribuição de renda é piração (Sim, eu ainda não consegui me desencantar com as ideias de Marx. Só tenho a consciência que com a atual estrutura política e econômica é inviável).
Por isso eu resolvi cursar Economia (Não tinha essa resposta quando o mais doce dos meus professores fez a mesma pergunta). Foi para entender porque existem ricos e pobres. Por que enquanto pessoas morrem de fome de um lado do mundo, outras dão mais de um salário mínimo em um bicho de pelúcia que eu quase não consigo largar na lojinha de lembranças do parque. E sempre me perguntam por que Economia já que “Contábeis tem maior empregabilidade”.
Não gosto desse pensamento. Emprego qualquer um encontra. No zoo safári mesmo algumas pessoas ganham para afastar os animais com uma varinha dos carros e vans. Não desmerecendo o trabalho de ninguém. Ao contrário, existem tantas funções que podem ser desempenhadas por inúmeros seres de diversas escolaridades e de conhecimentos mil. E eu queria entender o mundo ao meu redor e não me tornar uma HP.
Culpa à parte, foi tudo maravilhoso. Os olhinhos do meu filho, os sorrisos. O olhar dele quando no zoo safári uma avestruz veio comer ração na mão do seu pai (Teoricamente, na minha mão se eu não a puxasse para dentro do carro a cada aproximação dos bichos).
E os nossos gritinhos a cada novo animal que aparecia ... Ver ele chamando os bichinhos do carro:”Vem cá” rs*, uma delícia.
Tirando a palhaçada de um grupo no carro do zoo ao entrarmos na área dos “bambis” referente a estarmos entrando em local sagrado, o Morumbi =/.
Há mais de um ano atrás, da última vez que havíamos ido tinha saído encantada com os tucanos. São lindos, coloridos. Na ocasião estava perto da lojinha e acabei trazendo um chaveiro de tucano de recordação que carrego nas minhas chaves de casa e trabalho até hoje.
Dessa vez uma das imagens que mais me marcaram foram os pavões. Estavam feios, trocando as penas.
Excesso de beleza e de “feiúra” me marcaram. Os excessos sempre me marcam. De dor ou de amor. Se é que não são sinônimos rs*.
Mas o que me fez gravar a imagem daquelas aves praticamente depenadas e ainda assim com seus lindos leque-rabos abertos foi a expectativa. Minha mãe tinha lembrado minutos antes o quão lindos eles são.
Ter uma expectativa frustada nem sempre é de todo mal. A mim não fez diferença. Eles só me fizeram lembrar que nem tudo na vida é exatamente como a gente espera que seja. Que beleza é transitória. Estamos bonitos. Ninguém ou quase ninguém é. Ou talvez todos sejam. Pelo menos, não do lado de fora nem para todos. Que, “apesar de” tudo sempre é válido, não perdi nada por vê-los “menos bonitos”. Na verdade, acabei ganhando mais uma reflexão.
E só para concluir, se a imagem de alguns pavões trocando de penas me fez pensar tanto em coisas importantes para mim, imagine ao trocar ideias com outro ser pensante ... Vai ver por isso que a minha mãe reclamou que, apesar de querer muito cochilar na volta, não pode porque eu falei o tempo inteiro xD.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Minha canção de ninar favorita
Quinta-feira, 15:15h. Número cabalístico. Estou ouvindo “Só agora” da Pitty. Pela milésima vez desde que cheguei da rua. Fomos comer pastel na feira.
Ela é uma canção de ninar. De mãe para filho. Me lembra os dois homens da minha vida porque é uma declaração de amor.
Trocaria “Meu colo alimenta você e a mim” por “Meu amor por você alimenta você e a mim”. Talvez nem isso. Manteria todo o resto.
“Eu nunca vou deixá-lo ir” traduz a vontade de guardar a recordação de tudo que foi bom, bonito. Perfeita. E talvez mesmo essas recordações um dia, ficam menos “coloridas” como uma foto que desbota com o tempo. Cada vez mais longe do real.
“Porque um dia, eu sei, vou ter que deixá-lo ir”.
Baby, tanto a aprender
Meu colo alimenta você e a mim
Deixa eu mimar você
Adorar você
Agora
Só agora
Porque, um dia, eu sei
Vou ter que deixá-lo ir
Sabe serei seu lar
Se quiser
Sem pressa
Do jeito que tem que ser
Que mais posso fazer?
Só te olhar dormir
Agora
Só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir
Muda a estação
Necessários são
Você aflorescer
Calmamente
Lindamente
Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei
E o que eu senti
Agora
Só agora
Talvez você perceba
Que eu nunca vou deixá-lo ir (2x)
Eu não vou deixá-lo ir
P.S.: O engraçado é que eu pensei que iria ouvir milhares de vezes “Me adora”, pelo que ela me recorda mas não foi isso que aconteceu.
Ela é uma canção de ninar. De mãe para filho. Me lembra os dois homens da minha vida porque é uma declaração de amor.
Trocaria “Meu colo alimenta você e a mim” por “Meu amor por você alimenta você e a mim”. Talvez nem isso. Manteria todo o resto.
“Eu nunca vou deixá-lo ir” traduz a vontade de guardar a recordação de tudo que foi bom, bonito. Perfeita. E talvez mesmo essas recordações um dia, ficam menos “coloridas” como uma foto que desbota com o tempo. Cada vez mais longe do real.
“Porque um dia, eu sei, vou ter que deixá-lo ir”.
Baby, tanto a aprender
Meu colo alimenta você e a mim
Deixa eu mimar você
Adorar você
Agora
Só agora
Porque, um dia, eu sei
Vou ter que deixá-lo ir
Sabe serei seu lar
Se quiser
Sem pressa
Do jeito que tem que ser
Que mais posso fazer?
Só te olhar dormir
Agora
Só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir
Muda a estação
Necessários são
Você aflorescer
Calmamente
Lindamente
Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei
E o que eu senti
Agora
Só agora
Talvez você perceba
Que eu nunca vou deixá-lo ir (2x)
Eu não vou deixá-lo ir
P.S.: O engraçado é que eu pensei que iria ouvir milhares de vezes “Me adora”, pelo que ela me recorda mas não foi isso que aconteceu.
De bobeira
São 1:50 da manhã dessa quinta-feira e eu, simplesmente, perdi o sono. Na verdade, dormi durante a tarde. E todos estão dormindo. Meu filho trocou a nossa cama pela da minha mãe.
Após acordar, jantar, assistir “Efeito Borboleta” e Doc. House, zapeei um pouco e decidi abrir o note. Não sei porque não quero me conectar. Quero apenas despejar um pouco dos meus sentimentos.
Abri as janelas, o ventilador já estava ligado. Desci pra beber água e por um instante pensei se quem tem muito dinheiro põe um purificador de água no próprio quarto.
Não estou afim de assistir nada do que está passando na tv. Nem sei se vou tomar todo o iogurte.
Enquanto assistia ao filme, onde um garoto tenta “consertar” o futuro voltando e modificando o passado, cogitei quais seriam as minhas mudanças. Talvez eu não o add no MSN, talvez eu nem trocaria as primeiras palavras, não fizesse aquela ligação no que seria mais uma tarde nem o deixaria acreditar na mentira. Mas acho que como Evan estaria errada no real motivo desse presente.
Tudo é anterior, num passado mais remoto. Mentir nesse ponto já foi uma consequência. E isso nós superamos. Mesmo que ele tenha precisado voltar nisso quando tudo acabou. Precisamos sempre nos justificar. Para nós mesmos ou para os outros.
Deveria consertar os eventos que me traumatizaram, me fizeram me fechar com uma ostra. Rever a concepção de que eu preciso extrair de fora para dentro, absorver ideias, comida, sugar o mundo para ser melhor.
Estou sempre atrás de absorção. Minhas maiores preocupações são melhorar a forma e a qualidade do que como, estudar, me entender. Resumidamente absorção do mundo em que eu vivo.
Daí também deve vir o meu consumismo exagerado (As faxinas de Natal reafirmaram que eu compro em demasia e depois nem sei o que fazer com tanta coisa. Pouquíssimas coisas das que se compra eu tenho uma só).
Aliás, só sei levar a vida com exagero. Esse último ano tenho controlado mais isso.
Uma das últimas grandes festas que dei poderia durar uma semana. Comida e bebida havia para isso. E talvez meus convidados também tivessem disposição rs*.
O bom é que exagero também no amor, no carinho, na amizade. Também na dor, no ciúme (devo querer absorver o outro também), na preocupação com tudo e com todos.
É isso. Vou terminar o iogurte e assistir “Arquivo morto”.
Após acordar, jantar, assistir “Efeito Borboleta” e Doc. House, zapeei um pouco e decidi abrir o note. Não sei porque não quero me conectar. Quero apenas despejar um pouco dos meus sentimentos.
Abri as janelas, o ventilador já estava ligado. Desci pra beber água e por um instante pensei se quem tem muito dinheiro põe um purificador de água no próprio quarto.
Não estou afim de assistir nada do que está passando na tv. Nem sei se vou tomar todo o iogurte.
Enquanto assistia ao filme, onde um garoto tenta “consertar” o futuro voltando e modificando o passado, cogitei quais seriam as minhas mudanças. Talvez eu não o add no MSN, talvez eu nem trocaria as primeiras palavras, não fizesse aquela ligação no que seria mais uma tarde nem o deixaria acreditar na mentira. Mas acho que como Evan estaria errada no real motivo desse presente.
Tudo é anterior, num passado mais remoto. Mentir nesse ponto já foi uma consequência. E isso nós superamos. Mesmo que ele tenha precisado voltar nisso quando tudo acabou. Precisamos sempre nos justificar. Para nós mesmos ou para os outros.
Deveria consertar os eventos que me traumatizaram, me fizeram me fechar com uma ostra. Rever a concepção de que eu preciso extrair de fora para dentro, absorver ideias, comida, sugar o mundo para ser melhor.
Estou sempre atrás de absorção. Minhas maiores preocupações são melhorar a forma e a qualidade do que como, estudar, me entender. Resumidamente absorção do mundo em que eu vivo.
Daí também deve vir o meu consumismo exagerado (As faxinas de Natal reafirmaram que eu compro em demasia e depois nem sei o que fazer com tanta coisa. Pouquíssimas coisas das que se compra eu tenho uma só).
Aliás, só sei levar a vida com exagero. Esse último ano tenho controlado mais isso.
Uma das últimas grandes festas que dei poderia durar uma semana. Comida e bebida havia para isso. E talvez meus convidados também tivessem disposição rs*.
O bom é que exagero também no amor, no carinho, na amizade. Também na dor, no ciúme (devo querer absorver o outro também), na preocupação com tudo e com todos.
É isso. Vou terminar o iogurte e assistir “Arquivo morto”.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
No volante da minha vida
Odeio quando estou dirigindo sem saber para onde vou. Cansei de brigar com o “co-piloto” quando me manda entrar na “próxima à direita” em cima da hora. Seguir para um local desconhecido é assim mesmo. Para saber o caminho a seguir eu preciso saber onde quero chegar.
Preciso saber o tipo de homem que quero ao meu lado, o tipo de relacionamento, o tipo de carreira a seguir, os amigos que quero ao meu redor para saber onde procurá-los.
Como no quadro de Leonardo Da Vinci dA Santa Ceia comerei e beberei com esses escolhidos. Mesmo que um deles me traia rs*.
Sempre ouvi esses preparadores de atletas dizerem que você precisa se imaginar, concretizar a imagem da vitória primeiro na sua mente. Sentir o cheiro, ouvir a festa da torcida, literalmente vivenciar todas as sensações de estar lá. E é exatamente por isso.
O mesmo exercício é feito por essas associações de emagrecimento. Umas das dicas é você colocar uma foto sua de quando estava magra ou de uma mulher da qual você admira o corpo no espelho para visualizar o que quer e buscar os meios de chegar lá.
De certa forma, a lenda japonesa do Daruma que manda você fazer um pedido, pintar um dos seus olhos e deixá-lo num local visível até o seu desejo se concretizar serve a esse propósito também.
Tenho olhado mais para dentro de mim por esse motivo. Estou querendo definir o rumo da minha história. Talvez porque, no meio da viagem, resolvi mudar o destino final. E isso é sempre válido como quando você para e analisa que aquela baladinha essa noite não vai pegar nada e resolve ir para aquele churrasco dos amigos ou quando decide trocar de curso na Universidade.
Aliás a escolha do curso universitário é exatamente isso. Passamos boa parte do dia no trabalho e fazer o que se gosta é o primeiro passo para se viver bem.
Quero saber quem eu sou, do que gosto hoje e não o que gostei no passado distante nem mais próximo. Quero buscar o que irá me tornar cada dia mais completa e feliz. Até porque como numa das vias expressas da minha amada cidade, muitas vezes o retorno fica muito longe.
P.S.: Talvez, eu esteja acabando de pegar um retorno na minha história. Depois de muita gasolina queimada à toa estou retomando ao rumo certo. E “certo” significa o melhor para mim, o que vai me tornar plena.
Preciso saber o tipo de homem que quero ao meu lado, o tipo de relacionamento, o tipo de carreira a seguir, os amigos que quero ao meu redor para saber onde procurá-los.
Como no quadro de Leonardo Da Vinci dA Santa Ceia comerei e beberei com esses escolhidos. Mesmo que um deles me traia rs*.
Sempre ouvi esses preparadores de atletas dizerem que você precisa se imaginar, concretizar a imagem da vitória primeiro na sua mente. Sentir o cheiro, ouvir a festa da torcida, literalmente vivenciar todas as sensações de estar lá. E é exatamente por isso.
O mesmo exercício é feito por essas associações de emagrecimento. Umas das dicas é você colocar uma foto sua de quando estava magra ou de uma mulher da qual você admira o corpo no espelho para visualizar o que quer e buscar os meios de chegar lá.
De certa forma, a lenda japonesa do Daruma que manda você fazer um pedido, pintar um dos seus olhos e deixá-lo num local visível até o seu desejo se concretizar serve a esse propósito também.
Tenho olhado mais para dentro de mim por esse motivo. Estou querendo definir o rumo da minha história. Talvez porque, no meio da viagem, resolvi mudar o destino final. E isso é sempre válido como quando você para e analisa que aquela baladinha essa noite não vai pegar nada e resolve ir para aquele churrasco dos amigos ou quando decide trocar de curso na Universidade.
Aliás a escolha do curso universitário é exatamente isso. Passamos boa parte do dia no trabalho e fazer o que se gosta é o primeiro passo para se viver bem.
Quero saber quem eu sou, do que gosto hoje e não o que gostei no passado distante nem mais próximo. Quero buscar o que irá me tornar cada dia mais completa e feliz. Até porque como numa das vias expressas da minha amada cidade, muitas vezes o retorno fica muito longe.
P.S.: Talvez, eu esteja acabando de pegar um retorno na minha história. Depois de muita gasolina queimada à toa estou retomando ao rumo certo. E “certo” significa o melhor para mim, o que vai me tornar plena.
Trilha sonora
Hoje, quarta-feira, dia 13/01/10 tenho uma coisa importante para fazer. Comprar CDs.
A companhia da música modifica a alma. Não tenho uma relação muito próxima à música. Por muito tempo fiquei sem essa troca de energia. Por falta de tempo e por ser engolida pelo que “deve ser feito”
Reaprendendo a viver redescobri meu gosto musical. Eclético é verdade. Apesar de eu odiar o uso indiscriminado desse termo pela maioria.
Ser eclética musicalmente é buscar algo nessa relação independente do ritmo. Eu, particularmente, uso a música para me emocionar, resgatar ideias e sentimentos. Se a letra me tocar, pouco importa se é um frevo ou um bolero.
E não poderia ser diferente. Amo a Ana Carolina, a Pitty, o Nando Reis, o Barão Vermelho, os Engenheiros do Hawaí, o Evanescence e atualmente saio dançando onde ouço Djavu rs*.
Essa semana começou uma novela em que a trama se passa em São Paulo e a trilha sonora tem muito de rock nacional dos anos 80. Acabei assistindo o primeiro capítulo.
Bem, agora vou fazer a lista dos títulos que pretendo garimpar mais tarde. Acabar com a vida dos meus vizinhos cantando a plenos pulmões.
A companhia da música modifica a alma. Não tenho uma relação muito próxima à música. Por muito tempo fiquei sem essa troca de energia. Por falta de tempo e por ser engolida pelo que “deve ser feito”
Reaprendendo a viver redescobri meu gosto musical. Eclético é verdade. Apesar de eu odiar o uso indiscriminado desse termo pela maioria.
Ser eclética musicalmente é buscar algo nessa relação independente do ritmo. Eu, particularmente, uso a música para me emocionar, resgatar ideias e sentimentos. Se a letra me tocar, pouco importa se é um frevo ou um bolero.
E não poderia ser diferente. Amo a Ana Carolina, a Pitty, o Nando Reis, o Barão Vermelho, os Engenheiros do Hawaí, o Evanescence e atualmente saio dançando onde ouço Djavu rs*.
Essa semana começou uma novela em que a trama se passa em São Paulo e a trilha sonora tem muito de rock nacional dos anos 80. Acabei assistindo o primeiro capítulo.
Bem, agora vou fazer a lista dos títulos que pretendo garimpar mais tarde. Acabar com a vida dos meus vizinhos cantando a plenos pulmões.
Happy
Felicidade pouco tem a ver com o que se tem ou o que se é. Algumas mulheres acham que só serão realmente felizes quando se casarem mas, em contrapartida, um zilhão de mulheres casadas são infelizes no casamento.
Outro exemplo: Dinheiro. Algumas pessoas imaginam que se tivessem mais dinheiro seriam mais felizes. Enquanto tem gente que trabalhava pesado, realmente “chegam lá” e muitas vezes nem notam. Vivem para ganhar um dinheiro que nem sabe mais para que. Pior quando se entra num círculo vicioso de “reinvestimento” (Como “A Ética Protestante” reinvestir para ganhar mais para demonstrar que “Deus é contigo”).
Felicidade tem a ver como você aceita a sua realidade. Calçar um tênis novo pode ser motivo de felicidade, de orgasmo mental para um adolescente e depois de certa idade ser só mais um ato corriqueiro porque seu cardiologista acha que você precisa de uma atividade física.
Feliz é quem se aceita como é, com o que tem e vê nos pequenos detalhes a beleza da vida. E nunca projetar essa felicidade ao alcance de um objetivo e sim, a busca. É privilegiado o ser que tem a possibilidade de buscar a sua plenitude seja estudando, namorando, tendo filhos, no trabalho voluntário.
Esse tour à felicidade real é muito particular. Mas uma coisa é igual em todos os caminhos. A felicidade não é um grande pote de ouro no fim da estrada. É sim as pequenas porções de moedinhas espalhadas pelo caminho.
Outro exemplo: Dinheiro. Algumas pessoas imaginam que se tivessem mais dinheiro seriam mais felizes. Enquanto tem gente que trabalhava pesado, realmente “chegam lá” e muitas vezes nem notam. Vivem para ganhar um dinheiro que nem sabe mais para que. Pior quando se entra num círculo vicioso de “reinvestimento” (Como “A Ética Protestante” reinvestir para ganhar mais para demonstrar que “Deus é contigo”).
Felicidade tem a ver como você aceita a sua realidade. Calçar um tênis novo pode ser motivo de felicidade, de orgasmo mental para um adolescente e depois de certa idade ser só mais um ato corriqueiro porque seu cardiologista acha que você precisa de uma atividade física.
Feliz é quem se aceita como é, com o que tem e vê nos pequenos detalhes a beleza da vida. E nunca projetar essa felicidade ao alcance de um objetivo e sim, a busca. É privilegiado o ser que tem a possibilidade de buscar a sua plenitude seja estudando, namorando, tendo filhos, no trabalho voluntário.
Esse tour à felicidade real é muito particular. Mas uma coisa é igual em todos os caminhos. A felicidade não é um grande pote de ouro no fim da estrada. É sim as pequenas porções de moedinhas espalhadas pelo caminho.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Recomeço
Morando na casa da minha mãe, quase tudo que é efetivamente meu está no meu quarto. O resto eu compro e vira patrimônio familiar rs*. A alguns meses simplesmente doei tudo o que tinha nele. Fora a cama que “descansou em paz” nessa mesma época.
Comprei ainda uma cama, um celular e doei tv, dvd, uma cômoda do mobiliário do bebê, entre outras coisas. Também dei uma ajuda em dinheiro.
E por que que eu estou enumerando isso se a doação foi por livre e espontânea vontade?
Porque alguns meses depois trouxe uma amiga para dormir aqui depois de um show. Minha cama já era finada e meu quarto estava literalmente depenado. Ela tomou um big susto.
Mas isso passou. Só que demorou. Alguns meses.
Nessas férias, eu mandei pintar as paredes, troquei as cortinas, comprei uma tv de LCD, uma cadeira nova para o pc e já tinha comprado a cama box e tirado do conserto o notebook arremessado ao chão num ataque de ciúme.
Eu não fiquei só chorando as perdas. De verdade, só me conscientizei quando ouvi das outras pessoas que eu não deveria ter feito o que eu fiz. Mas era só material, só dinheiro.
Está tudo melhor que antes. Fiz uma coleção de lençóis e colchas novas. Troquei depois de uns 10 anos o sino de vento lilás que eu tinha na janela (Só porque ao retirar para a pintura quebraram/Caio. Eu adorava ele). Debaixo de inúmeras demãos de tinta ficaram os primeiros traços do meu filho (Que, pasmem!, tem hoje um arsenal de mais de 30 esferográficas azuis (só as azuis) para tentar novamente. Contei para me conscientizar e parar de comprar canetas. Novo semestre e eu tenho que confessar que já estou louca para comprar material escolar).
Mas o que me incomodou foi ver a nítida desaprovação do 'agraciado' pelas doações. Impossível que depois de tantos anos de convivência ele esperasse outra coisa de mim. A vida segue. E eu choro muito sim mas depois seco as lágrimas, levanto a cabeça, pós maquiagem básica: um bom gloss/ lápis/ rímel/ blush é bola pra frente.
Mas enfim ... Contas em dia e com tudo o que eu preciso para ter uma vida saudável.
De coraçãozinho trancado, é verdade. E talvez, isso signifique não ter nada. Só que isso é assunto para outra reflexão.
Comprei ainda uma cama, um celular e doei tv, dvd, uma cômoda do mobiliário do bebê, entre outras coisas. Também dei uma ajuda em dinheiro.
E por que que eu estou enumerando isso se a doação foi por livre e espontânea vontade?
Porque alguns meses depois trouxe uma amiga para dormir aqui depois de um show. Minha cama já era finada e meu quarto estava literalmente depenado. Ela tomou um big susto.
Mas isso passou. Só que demorou. Alguns meses.
Nessas férias, eu mandei pintar as paredes, troquei as cortinas, comprei uma tv de LCD, uma cadeira nova para o pc e já tinha comprado a cama box e tirado do conserto o notebook arremessado ao chão num ataque de ciúme.
Eu não fiquei só chorando as perdas. De verdade, só me conscientizei quando ouvi das outras pessoas que eu não deveria ter feito o que eu fiz. Mas era só material, só dinheiro.
Está tudo melhor que antes. Fiz uma coleção de lençóis e colchas novas. Troquei depois de uns 10 anos o sino de vento lilás que eu tinha na janela (Só porque ao retirar para a pintura quebraram/Caio. Eu adorava ele). Debaixo de inúmeras demãos de tinta ficaram os primeiros traços do meu filho (Que, pasmem!, tem hoje um arsenal de mais de 30 esferográficas azuis (só as azuis) para tentar novamente. Contei para me conscientizar e parar de comprar canetas. Novo semestre e eu tenho que confessar que já estou louca para comprar material escolar).
Mas o que me incomodou foi ver a nítida desaprovação do 'agraciado' pelas doações. Impossível que depois de tantos anos de convivência ele esperasse outra coisa de mim. A vida segue. E eu choro muito sim mas depois seco as lágrimas, levanto a cabeça, pós maquiagem básica: um bom gloss/ lápis/ rímel/ blush é bola pra frente.
Mas enfim ... Contas em dia e com tudo o que eu preciso para ter uma vida saudável.
De coraçãozinho trancado, é verdade. E talvez, isso signifique não ter nada. Só que isso é assunto para outra reflexão.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Por que escrever?
Achei que a idéia do blog era estranha. Afinal na adolescência eu inventava códigos e escondia meus diários porque a intenção era que ninguém os lesse.
Foram inúmeros. Às vezes, omitia o nome do carinha que eu gostava porque “E se uma das minhas amigas lesse?”. Mesmo com tanta precaução cheguei a ter uma folhinha decorada arrancada que as meninas mandaram uma carta de amor para um vizinho na 5ª série (Já andava com a elite da máfia. Viram o requinte na minha incriminação? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
Escrever sobre mim abertamente me pareceu exatamente o oposto de tudo isso. Mas mesmo sabendo que outras pessoas lerão, é libertador. Ao escrever comparo fatos da minha vida e os analiso. Me sinto integrada com o mundo. Afasta a visão de que sou um E.T. Cheio de dramas. Me sinto uma pessoa comum, com problemas comuns e meus diferenciais, minhas escolhas. Isso sou eu. Exatamente eu. É minha alma. E como a minha impressão digital ninguém no mundo tem uma igual.
Ao falar das minhas angústias, dos meus medos, ao seguir outros blogs e ganhar um novo ponto de vista sobre outras pessoas me sinto mais conectada com a humanidade.
Somos tão únicos mas querendo basicamente as mesmas coisas de forma tão pessoal.
Uma das frases que escrevi e que me descrevem bem diz que: “Escrevo porque preciso vomitar o mundo que eu absorvo sem querer”. E é mais que isso. Preciso compartilhá-lo. Conferir se temos as mesmas impressões. Até que ponto é só a minha interpretação dos fatos e até que ponto a vida é assim.
É sempre uma troca. De sabedoria, de experiências, de vida.
Foram inúmeros. Às vezes, omitia o nome do carinha que eu gostava porque “E se uma das minhas amigas lesse?”. Mesmo com tanta precaução cheguei a ter uma folhinha decorada arrancada que as meninas mandaram uma carta de amor para um vizinho na 5ª série (Já andava com a elite da máfia. Viram o requinte na minha incriminação? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
Escrever sobre mim abertamente me pareceu exatamente o oposto de tudo isso. Mas mesmo sabendo que outras pessoas lerão, é libertador. Ao escrever comparo fatos da minha vida e os analiso. Me sinto integrada com o mundo. Afasta a visão de que sou um E.T. Cheio de dramas. Me sinto uma pessoa comum, com problemas comuns e meus diferenciais, minhas escolhas. Isso sou eu. Exatamente eu. É minha alma. E como a minha impressão digital ninguém no mundo tem uma igual.
Ao falar das minhas angústias, dos meus medos, ao seguir outros blogs e ganhar um novo ponto de vista sobre outras pessoas me sinto mais conectada com a humanidade.
Somos tão únicos mas querendo basicamente as mesmas coisas de forma tão pessoal.
Uma das frases que escrevi e que me descrevem bem diz que: “Escrevo porque preciso vomitar o mundo que eu absorvo sem querer”. E é mais que isso. Preciso compartilhá-lo. Conferir se temos as mesmas impressões. Até que ponto é só a minha interpretação dos fatos e até que ponto a vida é assim.
É sempre uma troca. De sabedoria, de experiências, de vida.
I'm a butterfly

Estou na cama de bobeira, olhando para o meu novo relógio de parede lilás e com borboletas. Faz parte da nova decoração lilás de ano novo. A cor é uma junção do azul que é tranquilizante e do rosa que atrai vibrações de amor (Acabo de me dar conta disso, então nem foi proposital a opção pelo lilás).
E eu sempre adorei borboletas. Até a palavra em inglês “butterfly” me parece a mais bonita do idioma (Apesar de “manteiga voadora” ser uma imagem, no mínimo, inusitada!).
Quando era pequena, 10, 11 anos, minha mãe tinha inúmeras plantas e locais para jardinagem pela casa. Tinhamos plantado tomate, mamão, acerola, chuchu, ameixa. Não sei se todos esses pés foram “contemporâneos”. Fora as ervas: melissa (ou erva cidreira, a mais cheirosa), hortelã, poejo, ...
Plantamos um pé de maracujá que se enrolava pelas grades do portão. Inúmeras lagartas alimentavam-se das suas folhas. E era um espetáculo de cores quando elas, enfim, rompiam seus feios casulos.
De tudo que tínhamos plantado no quintal o pé de maracujá e a roseira sempre foram os que mais me encantaram.
Se as borboletas eram quase uma parada gay de cores, a roseira dava rosas pequenas e de um rosa pálido, semibranco.
Estou como aquelas lindas borboletas no processo de metamorfose. Hoje, ouso dizer que estou rompendo o casulo. Por muito tempo precisei de um recolhimento e de um amadurecimento para viver esse meu momento atual. Não acho que estou completa e exuberante como a borboleta que pousava pelas folhas que anteriormente tinha servido como estrado da cama onde ela repousava para criar aquelas asas lindas. Mas acho que nenhuma borboleta tem noção da sua própria exuberância.
Senti certa estranheza num momento “pop star” hoje. Fui a um escritório de Contabilidade e conversando com a assistente do contador disse que com o Curso de Economia e mais um ano de algumas matérias, eu também poderia adquirir o CRC, o registro para exercer a profissão de contador.
Quando contei para ela a Universidade que estudo, a que trabalho, a moça ligou para o seu chefe porque, palavras dela, ele “tinha que me conhecer”.
Estava lá para ajudar um amigo. No antigo emprego dele haviam pedido para ele fazer as contas nesse escritório. Mas foi um susto e um carinho no meu ego.
Nada do que eu semeei pela vida foi por esse momento. Mas isso é como a cereja do bolo. Não é de suma importância. Afinal o bolo não deixaria de ser bolo, de saciar a fome ou o desejo de comer doce sem a tal cereja. Ela só está ali para dar um sabor especial.
Ralo muito por tudo que eu tenho, tudo o que sou. Nada nunca me caiu do céu e eu também nunca esperei. E, às vezes, alguém aparece para te relembrar que você já deixou de ser lagarta para ser borboleta.

O passado passado a limpo
Queria passar nosso romance a limpo. Como as redações do colégio e tudo mais na minha vida. Minhas amigas de classe dizem que eu tenho mania de passar tudo a limpo (Meninas, saudades ... Já já é dia 08/02 xD). Mas com você me sinto como quando redijo maravilhosamente bem mas ao longo da escrita repenso, releio, refaço, remonto.
Como a afinação de um piano. Ouço o som de cada tecla e depois confiro se nenhuma se destaca das demais. Se todas formam um conjunto harmonioso.
Redigindo no papel me faz falta o “Copiar e colar” do pc. Mas recorro às minhas adaptações desses recursos (Geralmente circulo trechos enormes e coloco um asterisco onde deve ser “colado” xD). Muitas vezes, numero a sequência dos parágrafos por começar a escrever no meio da folha ou atrás dela ou então por notar que a minha conclusão estava na segunda linha escrita.
E na Universidade então? O professor dá as questões e após discutirmos em grupo, eu passar para o papel tudo o que foi dito, conferir com o teacher o caminho das nossas conclusões, eu sempre sofro pela falta de tempo de passar a limpo a folha de resposta.
Quase nada na vida te dá essa oportunidade. Sempre vivi como se fosse passar a minha vida a limpo. Quando eu tiver mais dinheiro, mais tempo, estiver mais magra, mais bonita. Só que aquele momento exclusivo da minha vida já foi. Passou.
Não dá para se preparar sempre e mostrar só o melhor. A melhor caligrafia com tudo devidamente no seu lugar. A vida é feita de momentos e alguns dos melhores deles são os de improviso.
Quanta coisa boa acontece quando a gente está mais descompromissado? Quantas vezes foi um fracasso aquela noite, festa, jantar, viagem, curso tão planejados?
Planejamento demonstra nossa racionalidade mas não pode estar no controle das nossas vidas.
Queria passar a limpo meu amor por você porque é uma linda canção de amor. O encontro de duas pessoas que buscam a felicidade, cia. Que veem no outro a oportunidade de dividir uma vida, uma história. Que sentem prazer em estarem juntas de toda e qualquer forma. Que tem muito o que aprender juntas e ensinar entre si. Que se completam e se complementam. Que podem ter todas as opções que a vida é capaz de dar e mesmo assim só precisam de uma.
Estou assistindo uma minissérie que conta a história de um casal famoso de cantores da época de Ouro do rádio. E me identifico hoje com aquela mulher. Os anos passaram e ela foi incapaz de esquecer o seu homem. Esquecer nem é a palavra correta.
Ela não conseguiu desligar-se daquele amor, daquele homem, daquele sonho de felicidade. E muita gente vai julgar e dizer que ela perdeu a oportunidade de encontrar um novo amor e ser feliz. Mas acho que é mais fácil deixar de ser pobre do que de ser rico. Explico: depois de encontrar a pessoa com o qual você gostaria de envelhecer juntinho, de dividir seus planos e projetos de vida. Aquela com a qual a conversa é sempre boa, o desejo sempre intenso e os sentimentos os mais profundos, você não quer voltar a ser mediano, voltar a simplesmente ter alguém. (Kid Abelha cantou isso de forma espetacular: “Depois de você, os outros são os outros e só”). E a cia das lembranças pode ser melhor do que qualquer outro ser vivo que vá perder na comparação.
Se eu não posso passar a limpo vou tentar escrever um novo fim. Mas é como um roteiro e você tem que estar disposto a se transportar para ele. Só depende de você!
Como a afinação de um piano. Ouço o som de cada tecla e depois confiro se nenhuma se destaca das demais. Se todas formam um conjunto harmonioso.
Redigindo no papel me faz falta o “Copiar e colar” do pc. Mas recorro às minhas adaptações desses recursos (Geralmente circulo trechos enormes e coloco um asterisco onde deve ser “colado” xD). Muitas vezes, numero a sequência dos parágrafos por começar a escrever no meio da folha ou atrás dela ou então por notar que a minha conclusão estava na segunda linha escrita.
E na Universidade então? O professor dá as questões e após discutirmos em grupo, eu passar para o papel tudo o que foi dito, conferir com o teacher o caminho das nossas conclusões, eu sempre sofro pela falta de tempo de passar a limpo a folha de resposta.
Quase nada na vida te dá essa oportunidade. Sempre vivi como se fosse passar a minha vida a limpo. Quando eu tiver mais dinheiro, mais tempo, estiver mais magra, mais bonita. Só que aquele momento exclusivo da minha vida já foi. Passou.
Não dá para se preparar sempre e mostrar só o melhor. A melhor caligrafia com tudo devidamente no seu lugar. A vida é feita de momentos e alguns dos melhores deles são os de improviso.
Quanta coisa boa acontece quando a gente está mais descompromissado? Quantas vezes foi um fracasso aquela noite, festa, jantar, viagem, curso tão planejados?
Planejamento demonstra nossa racionalidade mas não pode estar no controle das nossas vidas.
Queria passar a limpo meu amor por você porque é uma linda canção de amor. O encontro de duas pessoas que buscam a felicidade, cia. Que veem no outro a oportunidade de dividir uma vida, uma história. Que sentem prazer em estarem juntas de toda e qualquer forma. Que tem muito o que aprender juntas e ensinar entre si. Que se completam e se complementam. Que podem ter todas as opções que a vida é capaz de dar e mesmo assim só precisam de uma.
Estou assistindo uma minissérie que conta a história de um casal famoso de cantores da época de Ouro do rádio. E me identifico hoje com aquela mulher. Os anos passaram e ela foi incapaz de esquecer o seu homem. Esquecer nem é a palavra correta.
Ela não conseguiu desligar-se daquele amor, daquele homem, daquele sonho de felicidade. E muita gente vai julgar e dizer que ela perdeu a oportunidade de encontrar um novo amor e ser feliz. Mas acho que é mais fácil deixar de ser pobre do que de ser rico. Explico: depois de encontrar a pessoa com o qual você gostaria de envelhecer juntinho, de dividir seus planos e projetos de vida. Aquela com a qual a conversa é sempre boa, o desejo sempre intenso e os sentimentos os mais profundos, você não quer voltar a ser mediano, voltar a simplesmente ter alguém. (Kid Abelha cantou isso de forma espetacular: “Depois de você, os outros são os outros e só”). E a cia das lembranças pode ser melhor do que qualquer outro ser vivo que vá perder na comparação.
Se eu não posso passar a limpo vou tentar escrever um novo fim. Mas é como um roteiro e você tem que estar disposto a se transportar para ele. Só depende de você!
Um chato no chat! (A minha teoria do belo)
Ontem (terça-feira 05/01) eu estava de bobeira num chat que costumo frequentar e entrou um moço com o nick “Chat só tem mulher feia”. Hilário! Fora o nick “lisonjeiro”, os comentários seguiam a mesma linha. Ele dizia que cortaria um braço se houvesse lá uma mulher que estudasse, trabalhasse, tivesse perspectiva de futuro, fosse bonita, bem resolvida e estivesse com o peso em dia.
Na hora, eu só disse a ele que se sabia o “nível” de mulher que encontraria lá e não estava afim de fazer amigos, tamanha a sua sutileza deveria estar a procura dos meninos. Não sei porque fui imediatamente bloqueada pelo moço.=/
E agora ao começar a escrever fui deduzindo. Não acho que ele encontre essa mulher ai em lugar nenhum. Ela é 100% tudo.
E matematicamente falando um indíviduo é 100% no total. Se for 30% uma coisa, será 70% a outra.
Dá para fazer o melhor possível. E não 100%.
Acho que estou me justificando porque da lista dele não me acho bonita nem estou com o peso em dia. O que posso dizer é que estou melhor que há seis, sete meses atrás. Agora estou fazendo o melhor possível. Estou olhando para mim e refazendo o que não me faz bem, o que eu não curto.
E o legal é que as minhas mudanças de atitude tem surtido efeito. No último domingo, eu estava pilotando um bom fogão quando vi que estava na hora da minha mãe voltar da igreja. Só apaguei o fogo e peguei a chave do carro. Minha mãe disse que uma amiga dela disse que estou cada vez mais bonita (Ainda bem que ela não sentiu o cheiro de churrasco na chapinha, afinal a pobre sobreviveu a 3, nem o de cebola nas minhas mãos xD).
Na segunda, conversei com um aluno de Filosofia e um tatuador, no seu estúdio, que cursa Artes e eles pincelaram algo sobre a Teoria do Belo (com aquela repulsa natural de estudante, of course). Fiquei de procurá-la porque o assunto me interessou muito mas ainda não tive tempo e uma conexão que me estimulasse a procurar qualquer coisa.
Antes de ler a teoria posso falar do que eu sei sobre o assunto. Beleza é estado de espírito. Existem traços clássicos, é óbvio. Aquela beleza unânime ou semiunânime (sempre vai ter uma invejosa de plantão para falar que a Ana Paula Arósio ou a Maria Fernanda Cândido tem alguma imperfeição).
Beleza tem a ver com cuidado. Se você se ama, você se cuida. Irradia uma energia contagiante. Isso é beleza.
O belo é o bem tratado, novo, sem danificações.
Tenho que confessar que tenho amigas muito mais cruéis que eu. Julgam o bonito ou o feio simetricamente e sem perdão. Eu, por exemplo, nunca vi um bebê feio e elas ficam bravas quando eu tento amenizar seus comentários ácidos.
Mas eu realmente tenho me sentido mais bonita porque eu tenho me amado mais. Precisei aprender a me amar para não errar ao amar o outro. Olhar para mim para descobrir a minha humanidade e imaginar melhor como o outro deseja ser tratado, o que espera da vida e o que é realmente importante nesse mundo louco em que vivemos.
2009 foi o ano em que ganhei de presente um espelho. Olhei para mim depois de anos enterrada até o pescoço na função de mãe, filha e num passado mais distante, esposa responsável. Cuidar de todo mundo primeiro era a minha função-mor.
Me cuidar me despertava certa culpa. Me parecia que o tempo que eu deveria estar cuidando dos outros, de inúmeras atividades eu simplesmente DESPERDIÇAVA comigo mesma. Tempo e dinheiro.
Algumas das pessoas mais próximas me olham com estranheza a cada coisa que eu faço por mim. Como se fosse uma competição. Não gosto disso.
2010 é o ano da redescoberta da mulher que eu sou. Sem culpa por ser feliz, bem sucedida, inteligente e linda. Sem ter vergonha de pensar em mim, de ser vaidosa, de me mostrar.
E quanto ao moço do chat e a história de estar com o peso em dia, aí vai um recado: “Sou a prova viva do efeito sanfona. Emagrecer é fácil. Se tornar um homem interessante o suficiente para, mesmo num local pouco provável de vida inteligente, ser lembrado por um bom papo e não por asneiras e grosserias é bem mais difícil.” xD
Na hora, eu só disse a ele que se sabia o “nível” de mulher que encontraria lá e não estava afim de fazer amigos, tamanha a sua sutileza deveria estar a procura dos meninos. Não sei porque fui imediatamente bloqueada pelo moço.=/
E agora ao começar a escrever fui deduzindo. Não acho que ele encontre essa mulher ai em lugar nenhum. Ela é 100% tudo.
E matematicamente falando um indíviduo é 100% no total. Se for 30% uma coisa, será 70% a outra.
Dá para fazer o melhor possível. E não 100%.
Acho que estou me justificando porque da lista dele não me acho bonita nem estou com o peso em dia. O que posso dizer é que estou melhor que há seis, sete meses atrás. Agora estou fazendo o melhor possível. Estou olhando para mim e refazendo o que não me faz bem, o que eu não curto.
E o legal é que as minhas mudanças de atitude tem surtido efeito. No último domingo, eu estava pilotando um bom fogão quando vi que estava na hora da minha mãe voltar da igreja. Só apaguei o fogo e peguei a chave do carro. Minha mãe disse que uma amiga dela disse que estou cada vez mais bonita (Ainda bem que ela não sentiu o cheiro de churrasco na chapinha, afinal a pobre sobreviveu a 3, nem o de cebola nas minhas mãos xD).
Na segunda, conversei com um aluno de Filosofia e um tatuador, no seu estúdio, que cursa Artes e eles pincelaram algo sobre a Teoria do Belo (com aquela repulsa natural de estudante, of course). Fiquei de procurá-la porque o assunto me interessou muito mas ainda não tive tempo e uma conexão que me estimulasse a procurar qualquer coisa.
Antes de ler a teoria posso falar do que eu sei sobre o assunto. Beleza é estado de espírito. Existem traços clássicos, é óbvio. Aquela beleza unânime ou semiunânime (sempre vai ter uma invejosa de plantão para falar que a Ana Paula Arósio ou a Maria Fernanda Cândido tem alguma imperfeição).
Beleza tem a ver com cuidado. Se você se ama, você se cuida. Irradia uma energia contagiante. Isso é beleza.
O belo é o bem tratado, novo, sem danificações.
Tenho que confessar que tenho amigas muito mais cruéis que eu. Julgam o bonito ou o feio simetricamente e sem perdão. Eu, por exemplo, nunca vi um bebê feio e elas ficam bravas quando eu tento amenizar seus comentários ácidos.
Mas eu realmente tenho me sentido mais bonita porque eu tenho me amado mais. Precisei aprender a me amar para não errar ao amar o outro. Olhar para mim para descobrir a minha humanidade e imaginar melhor como o outro deseja ser tratado, o que espera da vida e o que é realmente importante nesse mundo louco em que vivemos.
2009 foi o ano em que ganhei de presente um espelho. Olhei para mim depois de anos enterrada até o pescoço na função de mãe, filha e num passado mais distante, esposa responsável. Cuidar de todo mundo primeiro era a minha função-mor.
Me cuidar me despertava certa culpa. Me parecia que o tempo que eu deveria estar cuidando dos outros, de inúmeras atividades eu simplesmente DESPERDIÇAVA comigo mesma. Tempo e dinheiro.
Algumas das pessoas mais próximas me olham com estranheza a cada coisa que eu faço por mim. Como se fosse uma competição. Não gosto disso.
2010 é o ano da redescoberta da mulher que eu sou. Sem culpa por ser feliz, bem sucedida, inteligente e linda. Sem ter vergonha de pensar em mim, de ser vaidosa, de me mostrar.
E quanto ao moço do chat e a história de estar com o peso em dia, aí vai um recado: “Sou a prova viva do efeito sanfona. Emagrecer é fácil. Se tornar um homem interessante o suficiente para, mesmo num local pouco provável de vida inteligente, ser lembrado por um bom papo e não por asneiras e grosserias é bem mais difícil.” xD
domingo, 3 de janeiro de 2010
Meu lugar ao Sol
Sou funcionária pública. Sempre achei o concurso público o caminho mais justo porque não depende da avaliação de, muitas vezes, alguém mais despreparado que você e cheio de suposições a seu respeito.
Detesto aquilo que alguns profissionais tentam passar como sendo a imagem certa para determinada empresa. Não acredito nisso.
A prova, ao contrário, analisa a sua capacidade intelectual. Particularmente, acho mais justa.
E decidi que, pelas condições e benefícios, entraria na Universidade na qual trabalho hoje. Vinha prestando inúmeros concursos, quando meu primo me avisou sobre esses. Me inscrevi em todos os que pude. E foram 4.
Nunca vou esquecer. No primeiro tirei 9,75 e fiquei em 105º e eram 15 vagas. No segundo; 9,5.
No terceiro; 9,25 e no quarto; 8,75.
Lembro de no dia da 4ª prova conversar com um garoto lindo e hipersimpático. De uma simplicidade sem fim. Até que meu primo chegou e a gente foi tricotar rs*.
Chorei decepcionada em frente ao monitor quando vi que meu desempenho tinha sido abaixo de 9. Se eu não entrei com 9,75 com um ponto a menos estava totalmente descartada. Eram apenas 5 vagas.
Lá as notas saem em uma data e a classificação em uma data posterior. Meu susto foi enorme quando vi que tinha sido a sétima colocada. Ainda brinquei com o meu primo que eu só teria que matar duas pessoas e uma eu já sabia onde morava já que ele teve a cara de pau de passar em quinto.
Logo meu primo foi chamado para assinar a contratação. Chorei novamente na frente de um monitor quando recebi um email mais ou menos um mês depois para comparecer ao RH da Reitoria. Eu também seria contratada.
Nunca deixei de tentar. Eu sabia o que eu queria. Mesmo quando me diziam que eu não devia gastar tempo e dinheiro com algo impossível. O impossível não existe na minha vida.
Os três primeiros concursos só serviram para eu me preparar melhor. Para eu saber o quanto custa estar onde eu estou.
Quanto ao garoto hipersimpático e de sorriso fácil ficou em sexto lugar (Palhaçada! Todo mundo que eu conheço tirar uma nota melhor que a minha :P). Hoje é meu colega de trabalho. Trabalha pela manhã na mesma função em que eu trabalho à tarde. Gente boa demais.
Eu poderia ter deixado de acreditar que daria. Até porque não foi fácil. Nessa época, eu tinha deixado o comércio e vivia do salário do novo trabalho do meu marido. A grana era curtíssima. Tinha um bebê, mercado, as coisas dele. Todo e qualquer dinheiro que vinha para minha mão era distribuído entre as contas e o que eu fazia sobrar virava livros, cadernos, apostilas e inscrições de concursos. Por muitos meses não comprei uma peça de roupa, um sapato e quem me conhece, segure o queixo, nenhuma bolsa rs*. Eu sabia o que queria. Talvez eu só nunca entenda até onde eu posso chegar. Sempre me surpreendo.
Detesto aquilo que alguns profissionais tentam passar como sendo a imagem certa para determinada empresa. Não acredito nisso.
A prova, ao contrário, analisa a sua capacidade intelectual. Particularmente, acho mais justa.
E decidi que, pelas condições e benefícios, entraria na Universidade na qual trabalho hoje. Vinha prestando inúmeros concursos, quando meu primo me avisou sobre esses. Me inscrevi em todos os que pude. E foram 4.
Nunca vou esquecer. No primeiro tirei 9,75 e fiquei em 105º e eram 15 vagas. No segundo; 9,5.
No terceiro; 9,25 e no quarto; 8,75.
Lembro de no dia da 4ª prova conversar com um garoto lindo e hipersimpático. De uma simplicidade sem fim. Até que meu primo chegou e a gente foi tricotar rs*.
Chorei decepcionada em frente ao monitor quando vi que meu desempenho tinha sido abaixo de 9. Se eu não entrei com 9,75 com um ponto a menos estava totalmente descartada. Eram apenas 5 vagas.
Lá as notas saem em uma data e a classificação em uma data posterior. Meu susto foi enorme quando vi que tinha sido a sétima colocada. Ainda brinquei com o meu primo que eu só teria que matar duas pessoas e uma eu já sabia onde morava já que ele teve a cara de pau de passar em quinto.
Logo meu primo foi chamado para assinar a contratação. Chorei novamente na frente de um monitor quando recebi um email mais ou menos um mês depois para comparecer ao RH da Reitoria. Eu também seria contratada.
Nunca deixei de tentar. Eu sabia o que eu queria. Mesmo quando me diziam que eu não devia gastar tempo e dinheiro com algo impossível. O impossível não existe na minha vida.
Os três primeiros concursos só serviram para eu me preparar melhor. Para eu saber o quanto custa estar onde eu estou.
Quanto ao garoto hipersimpático e de sorriso fácil ficou em sexto lugar (Palhaçada! Todo mundo que eu conheço tirar uma nota melhor que a minha :P). Hoje é meu colega de trabalho. Trabalha pela manhã na mesma função em que eu trabalho à tarde. Gente boa demais.
Eu poderia ter deixado de acreditar que daria. Até porque não foi fácil. Nessa época, eu tinha deixado o comércio e vivia do salário do novo trabalho do meu marido. A grana era curtíssima. Tinha um bebê, mercado, as coisas dele. Todo e qualquer dinheiro que vinha para minha mão era distribuído entre as contas e o que eu fazia sobrar virava livros, cadernos, apostilas e inscrições de concursos. Por muitos meses não comprei uma peça de roupa, um sapato e quem me conhece, segure o queixo, nenhuma bolsa rs*. Eu sabia o que queria. Talvez eu só nunca entenda até onde eu posso chegar. Sempre me surpreendo.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Me ame quando eu menos merecer porque é quando eu mais precisarei...
Sabe aquilo que a mãe nunca gosta da mesma forma dos seus filhos? Hoje assistindo a novela das 8 que começa depois das 9, vi uma cena que me recordou isso. Uma mãe pedia para santa de sua devoção que no ano novo cuidasse das suas três filhas mas que desse uma “atenção especial” àquela que mais precisava naquele momento.
A vida inteira vi isso como falta de amor. Sempre pensei em ter um único filho porque sabia que as mães sempre fazem isso e não queria essa sina para nenhum dos meus “futuros” filhos.
Hoje eu entendo essa postura. O que faz uma mãe deixar os outros filhos sozinhos em casa para cuidar de um outro num hospital, por exemplo.
A gente se dedicava mais a quem precisa mais. Da mesma forma que tomamos mais água quando está mais calor.
Sempre achei que a minha mãe gostava mais do meu irmão pura e simplesmente. Consigo ver hoje que ela só via que ele precisava mais dela do que eu. Eu sou forte. Nem sempre, é verdade, porque sou humana. Mas eu não sou de ficar chorando sentada em cima dos meus problemas. Eu os resolvo.
Já repenso sobre ter um único filho. Quero que meu filho tenha família. Quanto maior, melhor. Além de irmãos ele teria cunhados, sobrinhos,... Ainda mais pós separação. Quero formar uma família para nós.
Sou muito família. Não consigo deixar de me preocupar com os meus. Sei que quando eu mais preciso na vida, só posso contar com eles mesmo. E é isso que eu quero para o meu grande amorzinho: apoio.
A vida inteira vi isso como falta de amor. Sempre pensei em ter um único filho porque sabia que as mães sempre fazem isso e não queria essa sina para nenhum dos meus “futuros” filhos.
Hoje eu entendo essa postura. O que faz uma mãe deixar os outros filhos sozinhos em casa para cuidar de um outro num hospital, por exemplo.
A gente se dedicava mais a quem precisa mais. Da mesma forma que tomamos mais água quando está mais calor.
Sempre achei que a minha mãe gostava mais do meu irmão pura e simplesmente. Consigo ver hoje que ela só via que ele precisava mais dela do que eu. Eu sou forte. Nem sempre, é verdade, porque sou humana. Mas eu não sou de ficar chorando sentada em cima dos meus problemas. Eu os resolvo.
Já repenso sobre ter um único filho. Quero que meu filho tenha família. Quanto maior, melhor. Além de irmãos ele teria cunhados, sobrinhos,... Ainda mais pós separação. Quero formar uma família para nós.
Sou muito família. Não consigo deixar de me preocupar com os meus. Sei que quando eu mais preciso na vida, só posso contar com eles mesmo. E é isso que eu quero para o meu grande amorzinho: apoio.
Praia e dieta
Dieta. Inicio hoje uma nova dieta. Mais uma. Não consigo dizer que nunca vou ser magra. Nunca não existe para mim. Por mais que isso pareça auto-ajuda, não é.
Um cara que era camelô virou dono de uma das maiores emissoras do Brasil. Um outro camelô tornou-se um dos palestrantes mais bem pagos do mundo. Uma exmenina de rua, exdoméstica tornou-se empresária bem sucedida. Um jovem faxineiro dos estúdios musicais se tornou conhecido mundialmente com a sua banda. O nome dele: Jon Bon Jovi. Querer é poder.
E eu quero muito. Quem me conhece sabe. Sou capaz de qualquer coisa pelos meus objetivos. Não venha me dizer que eu não posso. Aliás, hoje nas palavras da minha mãe ouvi que:”Nos meus 61 anos de idade, eu nunca, na vida, vi alguém de gênio pior que o seu”.
Adoro histórias de superação. Das pessoas que quando o mundo inteiro acreditavam que não era possível, elas foram lá e fizeram. Amo os filmes que as contam: “À procura da felicidade” com Will Smith (e é uma história baseada em fatos reais, esses dias reprisou na tv e eu me emocionei desde os anúncios), o da garçonete-boxeadora com Tommy Lee Jones (Menina de ouro, santo Google rs*),”E o vento levou...” , ”Dois filhos de Francisco”, entre milhares de outros.
Voltando à minha dieta ... Ficar magra para mim requer um esforço e uma dedicação que eu não sei se estou disposta nesse momento. Pra quê? Não tenho problemas de saúde, sou amada e desejada. De verdade é muito esforço hoje para mim. Não vislumbro um futuro muito diferente mas enfim...
Nesse momento para eu me sentir bem, resolvi fazer uma nova dieta. Vou passar uma semana na praia e quero estar feliz, disposta.
Nunca levei muito a sério isso de ter um corpão. Quanto estava em melhor forma tinha um padrão muito elevado e não me sentia bem comigo mesma. Hoje com alguns quilos a mais me amo exatamente como eu sou.
Meu barato sempre foi cuidar da mente. Me diga que eu tenho estrias e eu rirei na sua cara. Me pergunte porque eu nunca li um clássico qualquer da literatura brasileira e eu me sentirei uma ignorante. Sou assim.
Mas a partir de hoje sou uma pessoa em dieta. Quero me desintoxicar. Acho que tenho cuidado bem do resto do corpo: cabelos, unha, pele e o que precisa de atenção especial agora é o meu peso.
Que venham os pratos de alface. Praia ai vou eu!;)
Um cara que era camelô virou dono de uma das maiores emissoras do Brasil. Um outro camelô tornou-se um dos palestrantes mais bem pagos do mundo. Uma exmenina de rua, exdoméstica tornou-se empresária bem sucedida. Um jovem faxineiro dos estúdios musicais se tornou conhecido mundialmente com a sua banda. O nome dele: Jon Bon Jovi. Querer é poder.
E eu quero muito. Quem me conhece sabe. Sou capaz de qualquer coisa pelos meus objetivos. Não venha me dizer que eu não posso. Aliás, hoje nas palavras da minha mãe ouvi que:”Nos meus 61 anos de idade, eu nunca, na vida, vi alguém de gênio pior que o seu”.
Adoro histórias de superação. Das pessoas que quando o mundo inteiro acreditavam que não era possível, elas foram lá e fizeram. Amo os filmes que as contam: “À procura da felicidade” com Will Smith (e é uma história baseada em fatos reais, esses dias reprisou na tv e eu me emocionei desde os anúncios), o da garçonete-boxeadora com Tommy Lee Jones (Menina de ouro, santo Google rs*),”E o vento levou...” , ”Dois filhos de Francisco”, entre milhares de outros.
Voltando à minha dieta ... Ficar magra para mim requer um esforço e uma dedicação que eu não sei se estou disposta nesse momento. Pra quê? Não tenho problemas de saúde, sou amada e desejada. De verdade é muito esforço hoje para mim. Não vislumbro um futuro muito diferente mas enfim...
Nesse momento para eu me sentir bem, resolvi fazer uma nova dieta. Vou passar uma semana na praia e quero estar feliz, disposta.
Nunca levei muito a sério isso de ter um corpão. Quanto estava em melhor forma tinha um padrão muito elevado e não me sentia bem comigo mesma. Hoje com alguns quilos a mais me amo exatamente como eu sou.
Meu barato sempre foi cuidar da mente. Me diga que eu tenho estrias e eu rirei na sua cara. Me pergunte porque eu nunca li um clássico qualquer da literatura brasileira e eu me sentirei uma ignorante. Sou assim.
Mas a partir de hoje sou uma pessoa em dieta. Quero me desintoxicar. Acho que tenho cuidado bem do resto do corpo: cabelos, unha, pele e o que precisa de atenção especial agora é o meu peso.
Que venham os pratos de alface. Praia ai vou eu!;)
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
O que eu posso oferecer nem sempre é o que o outro precisa ...
Tenho oferecido amizade a quem quer e talvez precise de mais que isso. E eu realmente só preciso da amizade dele. E sei tão bem como é estar do outro lado. Já tentei ser amiga de quem eu queria como meu homem, marido, namorado (foda-se o termo, eles não são muito importantes para mim mesmo) e não consegui. Toda e qualquer conversa me dava esperanças.
Mesmo se ele dizia estar pensando em ficar com alguém me parecia mais provocação do que confidência. Distorcia atenção e carinho com amor, eu acho. O “eu acho” é por conta de que algumas amigas tinham a mesma visão e alimentavam o meu “achar”. E como eu adorava ficar horas falando com elas. Me diziam tudo que eu queria ouvir.
E talvez eu esteja fazendo isso agora. Mas juro que não é intencional. Quero a sua amizade. Preciso que esteja perto. Não tem nada a ver com sermos um homem e uma mulher. Seria igual se ele fosse uma menina.
Gosto de ter companhia. O tempo todo. Quase o tempo todo. Detesto silêncio. Chego em casa e se estou sozinha saio ligando o pc, tv, rádio, qualquer coisa que espante aquele silêncio ensurdecedor.
Companhia em tempo integral também me incomoda. Preciso dos meus momentos de reflexão, de um espaço só meu.
Aliás, é isso. Meus limites são determinados por uma linha tênue. É muito fácil ultrapassar e a maioria das pessoas não sabem quando ultrapassou.
Posso estar ultrapassando os dele também. Quero o que há de melhor nele sem os problemas que teríamos estando juntos. Até porque não existe nenhuma atração da minha parte.
Isso me fez repensar no meu caso. Faria todo o sentido imaginar que ele simplesmente perdeu a atração. Ele teria motivos.
Costumo me esquecer de verdade das ”aparências”, do externo. Decidi o nome do meu filho focando no significado e ouvi algumas pessoas dizerem que não tem uma “sonoridade legal”. Para essas pessoas, um belo “Foda-se!”. Sou do tipo que, se não tenho algo bom para dizer, não abro a minha boca para críticas que não levam a nada. E isso não quer dizer que eu precise mentir. Na maioria das vezes, só procuro um ponto positivo para me focar. Meus amigos cansaram de me ouvir dizer:”Então, bom realmente sua situação não está mas olha ...”
Amigos... Pessoas que me conhecem, física e emocionalmente, que me amam incondicionalmente, que me fazem cia nos melhores e piores momentos da minha vida. Eles são muito importantes para mim. E eu não queria fazer mal a esse amigo especificamente. Sei que, por vezes,ele chora por isso. E já estive onde ele está agora. Conheço a escuridão e a solidão desse caminho. Não queria deixá-lo sozinho ali. Mas talvez a luz da minha lanterna só deixe pior a escuridão quando ela se apaga. E ninguém reclama por comer uma migalha de pão mesmo quando está faminto. Porém, esperar que venha mais de onde só vem essa migalha pode impedi-lo de ganhar um pão daqueles recheado com frango e catupiry (sem querer, abri um sorriso agora).
Não consigo libertá-lo, apesar todas as conversas esclarecedoras que tivemos. Tenho feito como fizeram comigo. Por um lado digo que não posso oferecer mais que amizade e por outro deixo que ele seja parte integrante da minha vida.
Estou passada por só ter concluído isso agora. Que o “meu amigo” realmente não me queria. Tinha certa ternura, amizade, carinho e só. É porque eu o perturbei tanto. Queria que ele me mandasse embora da sua vida. Até pedi com todas as letras que ele o fizesse. Mas não. Lembro dele me responder que era a única coisa que ele não faria naquele momento.
Vou falar isso por aqui inúmeras vezes. Tenho um timing diferenciado (traduzindo pro popular: “Sou lerda” mesmo). Absorvo tudo o que vejo, ouço, leio, gestos, sinais, músicas e preciso processar qualquer fato com o que eu sei do mundo. Isso costuma demorar um pouco mais devido ao excesso de informações.
Como naquele processo que a gente vê em filmes de comparações de fotos ou digitais que a polícia faz. Só que lá é tudo bem mais rápido.
No meu caso, só assimilei melhor e parei de sofrer quando me afastei. Só não sei como me afastar da pessoa que é tão importante para o meu filho.
Mesmo se ele dizia estar pensando em ficar com alguém me parecia mais provocação do que confidência. Distorcia atenção e carinho com amor, eu acho. O “eu acho” é por conta de que algumas amigas tinham a mesma visão e alimentavam o meu “achar”. E como eu adorava ficar horas falando com elas. Me diziam tudo que eu queria ouvir.
E talvez eu esteja fazendo isso agora. Mas juro que não é intencional. Quero a sua amizade. Preciso que esteja perto. Não tem nada a ver com sermos um homem e uma mulher. Seria igual se ele fosse uma menina.
Gosto de ter companhia. O tempo todo. Quase o tempo todo. Detesto silêncio. Chego em casa e se estou sozinha saio ligando o pc, tv, rádio, qualquer coisa que espante aquele silêncio ensurdecedor.
Companhia em tempo integral também me incomoda. Preciso dos meus momentos de reflexão, de um espaço só meu.
Aliás, é isso. Meus limites são determinados por uma linha tênue. É muito fácil ultrapassar e a maioria das pessoas não sabem quando ultrapassou.
Posso estar ultrapassando os dele também. Quero o que há de melhor nele sem os problemas que teríamos estando juntos. Até porque não existe nenhuma atração da minha parte.
Isso me fez repensar no meu caso. Faria todo o sentido imaginar que ele simplesmente perdeu a atração. Ele teria motivos.
Costumo me esquecer de verdade das ”aparências”, do externo. Decidi o nome do meu filho focando no significado e ouvi algumas pessoas dizerem que não tem uma “sonoridade legal”. Para essas pessoas, um belo “Foda-se!”. Sou do tipo que, se não tenho algo bom para dizer, não abro a minha boca para críticas que não levam a nada. E isso não quer dizer que eu precise mentir. Na maioria das vezes, só procuro um ponto positivo para me focar. Meus amigos cansaram de me ouvir dizer:”Então, bom realmente sua situação não está mas olha ...”
Amigos... Pessoas que me conhecem, física e emocionalmente, que me amam incondicionalmente, que me fazem cia nos melhores e piores momentos da minha vida. Eles são muito importantes para mim. E eu não queria fazer mal a esse amigo especificamente. Sei que, por vezes,ele chora por isso. E já estive onde ele está agora. Conheço a escuridão e a solidão desse caminho. Não queria deixá-lo sozinho ali. Mas talvez a luz da minha lanterna só deixe pior a escuridão quando ela se apaga. E ninguém reclama por comer uma migalha de pão mesmo quando está faminto. Porém, esperar que venha mais de onde só vem essa migalha pode impedi-lo de ganhar um pão daqueles recheado com frango e catupiry (sem querer, abri um sorriso agora).
Não consigo libertá-lo, apesar todas as conversas esclarecedoras que tivemos. Tenho feito como fizeram comigo. Por um lado digo que não posso oferecer mais que amizade e por outro deixo que ele seja parte integrante da minha vida.
Estou passada por só ter concluído isso agora. Que o “meu amigo” realmente não me queria. Tinha certa ternura, amizade, carinho e só. É porque eu o perturbei tanto. Queria que ele me mandasse embora da sua vida. Até pedi com todas as letras que ele o fizesse. Mas não. Lembro dele me responder que era a única coisa que ele não faria naquele momento.
Vou falar isso por aqui inúmeras vezes. Tenho um timing diferenciado (traduzindo pro popular: “Sou lerda” mesmo). Absorvo tudo o que vejo, ouço, leio, gestos, sinais, músicas e preciso processar qualquer fato com o que eu sei do mundo. Isso costuma demorar um pouco mais devido ao excesso de informações.
Como naquele processo que a gente vê em filmes de comparações de fotos ou digitais que a polícia faz. Só que lá é tudo bem mais rápido.
No meu caso, só assimilei melhor e parei de sofrer quando me afastei. Só não sei como me afastar da pessoa que é tão importante para o meu filho.
Feliz 2010!
Primeiro dia do ano. Eu, particularmente, estou com as minhas forças renovadas. Vai começar tudo de novo. Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Independência, Dia das Crianças, Dia da Proclamação da República, Natal e a celebração da entrada em um novo ano e todas as outras segundas, terças, quartas, ...
Vou fazer mais um ano de vida e meu filho também. O que significa festa. Festejamos a felicidade de estarmos vivos e bem. E nessas celebrações reencontramos os amigos e parentes. Nos reunimos com as pessoas que amamos e nos fazem bem.
E para esse novo ciclo que se inicia hoje eu tenho tantos planos. Mas o que realmente importa é evoluir. Vi uma atriz citar uma frase com a qual eu concordo plenamente: “O objetivo da vida não é a prosperidade e sim a evolução da alma”.
Vou ter mais 365 dias para rever o que penso e como ajo para a melhoria da minha vida e da vida no mundo em geral (das demais pessoas e da Natureza). Vou repensar em como encaro o amor, a dor, o meu orgulho, a minha vaidade, a minha preguiça, a minha teimosia,...
Vou buscar o meu pedido de começo de ano. Reunir esforços para isso. Atacar de todos os lados. Crescer como pessoa para ser digna dele.
Vou tentar ser mais ponderada (ponderação é uma daquelas palavras que eu uso pouco na vida). Não costumo ser. Gosto da paixão. Me apaixono pelos meus objetivos, pelos meus amigos (e durante o ano eu tenho alguns almoços e visitas a pagar), até pelos meus problemas e pelos deles.
E pretendo continuar escrevendo. Escrevo porque tenho a necessidade de vomitar o mundo que absorvo sem querer. Por favor, continue me lendo e me dando diretrizes.
Tenho o costume de dizer que se você mistura farinha, açúcar, ovos, leite necessariamente vai dar bolo. Pode deixar a massa crua, fritá-la ou colocar chocolate e ainda assim é bolo. Se você não mudar nenhum ingrediente na sua vida é a mesma coisa. Vai ter sempre “bolo”.
Em 2010 vou continuar fazendo “bolo”. Gosto do rumo que a minha vida vem tomando. Em alguns momentos, vou ter um bolo light, integral e em outros, um com chantilly e morangos. Mas nesse momento de recomeço, fazendo um balanço, vejo o quanto eu tenho acertado. Se eu encarar a minha vida como a minha estrada vou ver que eu tenho caminhado sim rumo a minha evolução pessoal. Ser mãe me ajudou muito nesse processo. A responsabilidade com outra vida faz você se tornar mais”bambu” (firme porém flexível). Muitas vezes, me fez também repensar prioridades. Hoje, a maior de todas as minhas prioridades é ser feliz e tornar meu filho feliz também. Todo o resto é isso mesmo, resto.
Lembro do dia em que coloquei no nick do MSN:”Em busca da felicidade” e um amigo querido me pediu para que, se eu descobrisse a fórmula, passasse para ele. Quero tanto mandar esse mail, fax ou fazer essa ligação. Até porque ele é uma das peças que montam o quebra-cabeças que é essa busca. Nesse jogo ainda tem peças como saúde, diploma, emprego e função, aparência, sucesso, amigos sinceros, apoio, entre outras.
Meu maior problema ainda vai ser administrar o tempo entre as coisas. Preciso de um dia maior. 24 horas é pouco para ser profissional, universitária, mãe, filha, irmã, namorada, amiga, vizinha entre outras funções. Ser excelente em todas, IMPOSSÍVEL. E isso eu já entendi.
Tem que ser sexy, inteligente, profissional, bonita, gostosa, bem sucedida, bem humorada, para começar.
PORÉM são férias. E é verão. Como disse a Danuza Leão num artigo em que li na revista que peguei casualmente na loja de conveniência quando fui comprar créditos para o celular para mandar mensagens para os amigos de “Feliz 2010!”:”Ser séria é muito bom, mas tem hora. E essa hora começa só lá pra maio.”
E agora na hora de finalizar esse post me veio um trecho de uma música à cabeça: “Eu não desisto do que quero mas não me desespero. TE ESPERO ...”
Vou fazer mais um ano de vida e meu filho também. O que significa festa. Festejamos a felicidade de estarmos vivos e bem. E nessas celebrações reencontramos os amigos e parentes. Nos reunimos com as pessoas que amamos e nos fazem bem.
E para esse novo ciclo que se inicia hoje eu tenho tantos planos. Mas o que realmente importa é evoluir. Vi uma atriz citar uma frase com a qual eu concordo plenamente: “O objetivo da vida não é a prosperidade e sim a evolução da alma”.
Vou ter mais 365 dias para rever o que penso e como ajo para a melhoria da minha vida e da vida no mundo em geral (das demais pessoas e da Natureza). Vou repensar em como encaro o amor, a dor, o meu orgulho, a minha vaidade, a minha preguiça, a minha teimosia,...
Vou buscar o meu pedido de começo de ano. Reunir esforços para isso. Atacar de todos os lados. Crescer como pessoa para ser digna dele.
Vou tentar ser mais ponderada (ponderação é uma daquelas palavras que eu uso pouco na vida). Não costumo ser. Gosto da paixão. Me apaixono pelos meus objetivos, pelos meus amigos (e durante o ano eu tenho alguns almoços e visitas a pagar), até pelos meus problemas e pelos deles.
E pretendo continuar escrevendo. Escrevo porque tenho a necessidade de vomitar o mundo que absorvo sem querer. Por favor, continue me lendo e me dando diretrizes.
Tenho o costume de dizer que se você mistura farinha, açúcar, ovos, leite necessariamente vai dar bolo. Pode deixar a massa crua, fritá-la ou colocar chocolate e ainda assim é bolo. Se você não mudar nenhum ingrediente na sua vida é a mesma coisa. Vai ter sempre “bolo”.
Em 2010 vou continuar fazendo “bolo”. Gosto do rumo que a minha vida vem tomando. Em alguns momentos, vou ter um bolo light, integral e em outros, um com chantilly e morangos. Mas nesse momento de recomeço, fazendo um balanço, vejo o quanto eu tenho acertado. Se eu encarar a minha vida como a minha estrada vou ver que eu tenho caminhado sim rumo a minha evolução pessoal. Ser mãe me ajudou muito nesse processo. A responsabilidade com outra vida faz você se tornar mais”bambu” (firme porém flexível). Muitas vezes, me fez também repensar prioridades. Hoje, a maior de todas as minhas prioridades é ser feliz e tornar meu filho feliz também. Todo o resto é isso mesmo, resto.
Lembro do dia em que coloquei no nick do MSN:”Em busca da felicidade” e um amigo querido me pediu para que, se eu descobrisse a fórmula, passasse para ele. Quero tanto mandar esse mail, fax ou fazer essa ligação. Até porque ele é uma das peças que montam o quebra-cabeças que é essa busca. Nesse jogo ainda tem peças como saúde, diploma, emprego e função, aparência, sucesso, amigos sinceros, apoio, entre outras.
Meu maior problema ainda vai ser administrar o tempo entre as coisas. Preciso de um dia maior. 24 horas é pouco para ser profissional, universitária, mãe, filha, irmã, namorada, amiga, vizinha entre outras funções. Ser excelente em todas, IMPOSSÍVEL. E isso eu já entendi.
Tem que ser sexy, inteligente, profissional, bonita, gostosa, bem sucedida, bem humorada, para começar.
PORÉM são férias. E é verão. Como disse a Danuza Leão num artigo em que li na revista que peguei casualmente na loja de conveniência quando fui comprar créditos para o celular para mandar mensagens para os amigos de “Feliz 2010!”:”Ser séria é muito bom, mas tem hora. E essa hora começa só lá pra maio.”
E agora na hora de finalizar esse post me veio um trecho de uma música à cabeça: “Eu não desisto do que quero mas não me desespero. TE ESPERO ...”
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