Perdi o sono essa noite. Por vezes, dei às costas ao note e tentei relaxar e dormir mas nada. Sem motivos razoáveis, abandonei a minha cama e minha tv no meu quarto para dormir em algo que parece um colchonete improvisado com edredons no chão da sala.
Meu filho dormiu no sofá. Ao acordar no meio da noite, choramingou e veio dormir no meu peito, como quem sabe onde é o seu lugar no mundo. Meu maior amigo. Meu verdadeiro amor. Por quem eu estou disposta a sempre refazer os meus planos para vida e sacrificar certas escolhas (E eu odeio o termo "sacrifício").
Mas é o rostinho dele que me tranquilizou. A expressão calma, mãozinhas embaixo do rosto enquanto dorme me fazem entender que tudo tem dado certo.
Sábado à tarde, eu entregue à preguiça e minha mãe me chamou para ir à padaria comer um doce, tomar um sorvete.
Terminei de assistir um filme na tv e fomos. Já estava às lágrimas. Filme clichê sobre família, mas que define como eu creio que ela deve ser. Por mais que as diferenças, muitas vezes, pareçam insuportáveis, é nos problemas que a união aparece.
Nesse momento, "minha família" está sonolento, me convidando pra subirmos. Bjo
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