terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Simplicidade



Acabei de trocar o meu "subnick" (como algumas amigas dizem) no msn por "Vazia!". É assim que estou me sentindo. Não estou com fome mas não tô empanturrada de comida como eu vinha nos últimos tempos, não tô também com mil páginas para ler em 2 horas como é comum em época de aula, não sei mais que tipo de sentimento que o meu coração abriga(e se abriga...) e os sentimentos que eu conheço eu pretendo negar.
Estou me sentindo assim... Vazia!



Esses dias, adepta a reeducação alimentar e de férias, passei a ficar horas e horas na cozinha, preparando pratos mil e uma das minhas queridinhas na ajuda a limitar a minha gula não só de vida mas também por alimentos calóricos está sendo a gelatina.
Coincidentemente (ou não) tinha permitido ao meu filho colocar no carrinho da última grande compra de supermercado inúmeras caixinha de gelatina com motivos do Toy Store. Elas se foram mas ele adora brincar com as embalagens cheias.
Outro dia o peguei no colo enquanto brincava e ensinei mais algumas cores usando as caixinhas. Mas observando ele brincar com elas, fui eu quem aprendi duas coisas importantes.
A primeira e mais simples de todas é que eu não preciso me culpar por não dar uma moto elétrica de R$2000 pra ele, se com aquelas caixinhas de não custaram R$2, ele sabe se divertir! A felicidade e a vontade de sorrir estão dentro dele e isso basta.
A segunda foi preciso a situação que eu vou descrever pra eu entendê-la. Meu filho estava empilhando as caixinhas, quando ao cair uma delas amassou e não parava mais em pé. Ele veio com ela na mão, me pedir socorro:"E agora?".
Eu "ajeitei" com as mãos e entreguei de volta. Caio passou a fazer o mesmo movimento em todas as outras caixinhas. A maioria nem precisava.
Nessa hora me dei conta do poder do meu exemplo. Eu não precisei dizer nada. Ele viu como eu "solucionei" e fez igual.
Me deu um medo. A sensação (que a maioria de nós não gosta) de ser observado. E com um filho, que está aprendendo tudo com você, fica o peso de que tipo de exemplo você tem a dar, que tipo de postura.
Meu filho me mostra que a vida é simples, que ele só precisa solucionar os problemas que aparecerem, que, de certa forma, se espelha em mim e que nada compra a felicidade de passarmos uma tarde juntos.

Feliz 2011!

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